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 Windows aprender mais um coxe 5

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JomarB

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Windows aprender mais um coxe 5 Empty
MensagemAssunto: Windows aprender mais um coxe 5   Windows aprender mais um coxe 5 Icon_minitimeTer maio 27, 2008 8:07 pm

O DOS no Windows 9X

Entre as inúmeras vantagens do Windows 9X sobre o DOS estava a sua capacidade de suporte a periféricos. O Windows 9X detectava e geria qualquer periférico instalado em seu micro, coisa que o MS-DOS não fazia.

Não havia mais a necessidade de colocarmos drivers de periféricos no CONFIG.SYS ou no AUTOEXEC.BAT como fazíamos no MS-DOS, pois o Windows 9X geria periféricos automaticamente.

Dentro do Windows 9X havia duas formas básicas de se acessar o MS-DOS: saindo-se do Windows 9X com a opção "Desligar", "Reiniciar o computador em modo MS-DOS" ou abrindo-se uma sessão MS-DOS através de um atalho ou do ícone "Prompt do MS-DOS". Independentemente da maneira que você optasse para chamar o MS-DOS, uma coisa era certa: o ambiente seria igual ao boot do "MS-DOS 7" antes da carga do núcleo do Windows 9X (ou seja, antes da execução do WIN.COM).

O primeiro caso equivale a dar boot somente com o prompt do DOS, o que poderia ser feito pressionando-se a tecla [F8] durante o boot, porém com um detalhe: quando você executava este procedimento, o arquivo DOSSTART.BAT presente no directório C:\WINDOWS era executado.

No segundo caso, a história era outra: uma sessão virtual 8086 era aberta, simulando um processador 8086 com 640 KB de RAM e com o "MS-DOS 7".

Esta sessão estaria protegida em memória e o Windows 9X continuaria carregado.

A multitarefa

Todos os processadores a partir do 386 já faziam multitarefa automaticamente quando estavam em modo protegido. Para isto, no entanto, era necessário que cada aplicativo estivesse protegido em memória, ou seja, isolado em sua própria área na memória.

Mais uma vez por motivos de compatibilidade, o Windows 3.x não poderia proteger seus aplicativos em memória. Para o processador, havia uma única área sendo utilizada pelo Windows e seus aplicativos; não havia divisão. Logo concluímos que não pode existir multitarefa naquele ambiente.

A Microsoft, porém, queria porque queria que o Windows 3.x fosse multitarefa. Como o processador não poderia comandar a multitarefa (já que os programas não estavam protegidos em memória), a solução encontrada foi fazer com que os próprios aplicativos a controlassem, criando o termo multitarefa cooperativa.

Neste caso, o próprio aplicativo era quem comandaria a alternância para o próximo aplicativo da lista de tarefas. Se o aplicativo simplesmente "empacasse" ou demorasse para chavear para o próximo aplicativo, a "multitarefa" pararia.

O que era extremamente comum de ocorrer (quem trabalhou nessa época deve lembrar muito bem quando se tenta imprimir um documento grande e a impressão empacava, ou se a proteção de tela entrasse em ação quando
você tentava abrir um outro aplicativo).
(Estes eram sintomas típicos da multitarefa cooperativa).

Um sistema operacional decente deveria ter uma multitarefa que funcionasse, e, para isto, necessitava que seus aplicativos fossem protegidos em memória. A vantagem de um aplicativo protegido em memória não estva só no fato dele usufruir a verdadeira multitarefa - chamada multitarefa preemptiva.

Estando protegido em memória, um aplicativo estava isolado dos demais.

Caso ocorresse algum problema neste aplicativo, o próprio processador era
capaz de reportar esta condição ao sistema operacional, que tratava de remover o aplicativo integralmente da memória. O sistema operacional tornava-se mais seguro.

No modelo utilizado pelo Windows 3.x, onde não havia proteção de memória, um programa facilmente invadia a área ocupada por outro programa, ocasionando o temível erro de Falha Geral de Proteção, o GPF - o que normalmente obrigava o usuário a sair do Windows e chamá-lo novamente, de modo a "limpar" a memória.

Ao contrário do Windows 3.x, o Windows 9X já protegia seus aplicativos em memória, o que, além de torná-lo menos propenso a erros de GPF, permitia a utilização da verdadeira multitarefa, a multitarefa preemptiva.

Porém nem tudo era um mar de rosas. O esquema de proteção de memória do Windows 9X só funcionava para aplicativos escritos para o Windows 9X ("aplicativos de 32 bits"). Aplicativos escritos para Windows 3.x ("aplicativos de 16 bits") não eram protegidos em memória no Windows 9X.

Abracos Twisted Evil
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